Meu maior incentivo - o inicio de tudo

Desde pequena, meu pai sempre amou esportes radicais. Quando nasci, ele andava de moto e, logo depois, passou para o mountain bike. Meu pai sempre chegava em casa muito animado depois de um treino com os amigos, mas isso nunca me chamou atenção a ponto de querer praticar junto com ele. Apesar de meus pais sempre levarem minhas irmãs mais novas e eu para qualquer lugar que fossem, o mais marcante para mim em muitas das viagens eram as competições de bike que assistíamos meu pai participar. Parecia muito desafiador, e nunca imaginei que estaria onde estou agora kkkkk. Claramente, meu pai sempre amou o mountain bike. Muitas vezes viajávamos de carro e, de uma forma ou de outra, ele sempre encontrava um espaço no carro para a bike, nem que a gente fosse andando a pé (ps: o mais importante era a bike kkkkkkkk). Admiro muito meu pai por toda essa determinação e, graças a esse incentivo, durante a pandemia em 2020, sem absolutamente nada para fazer, comecei a fazer piqueniques com minhas amigas. Nós saíamos para pedalar e sempre parávamos em algum mirante no pôr do sol para comer um pãozinho de queijo, como uma verdadeira mineira que sou. Comecei a aproveitar muito andar de bike e, aos poucos, fui me envolvendo cada vez mais. Com isso, meu pai começou a me levar nas trilhas, treinar comigo, me fazer sofrer para acompanhar durante os treinos e agora estou aqui, buscando o meu melhor nesse esporte que tanto amo. Cada dia aprendo mais com esse esporte, e ter o meu pai junto comigo nessa jornada da bike faz com que seja mais especial cada treino e cada competição, mesmo com alguns desafios que aparecem no meio do caminho. Pedalar nunca seria a mesma coisa sem estar com meu pai; cada treino é uma disputa diferente, e sempre nos divertimos muito juntos.